Como Agir Eticamente

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

ética no trabalho


Em trabalho ético, no qual são levados a tomarem-se como objetos de análise de modo a fabricarem-se no interior de certos princípios e regras de conduta que pautam um jeito de ser e agir como sujeitos críticos, de princípios, conscientes e politicamente engajados. A discussão que aqui trago é uma derivação desse trabalho. Quero defender, a partir da demonstração de um caso em particular − o das pedagogias e didáticas críticas − que a Didática, assim como outros saberes da formação profissional dos docentes, é uma tecnologia fortemente implicada na produção de modos de ser e de fazer-se professor, professora. A Didática propõe uma ética e uma ascética para os docentes, interpela os aprendizes do trabalho docente com discursos e exercícios que conformam o que Michel Foucault denominou de as tecnologias de si, ou o cuidado de si, uma condição indispensável a quem se designa ou arvora ao cuidado e à educação dos outros.

Menos trabalho. E menos horas de lazer


Com mais tempo dedicado ao estudo, às tarefas domésticas e aos deslocamentos, período de ócio permanece o mesmo de 1900. A idéia está fortemente arraigada: no futuro se trabalhará menos e o problema será como empregar tanto tempo livre. Mas a realidade é outra. Trabalhar como antes, trabalha-se menos, mas surgiram novas formas de atividade laboral não reconhecidas como tais. Um estudo de dois economistas, Valerie A. Ramey e Neville Francis - publicado em junho pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER na sigla em inglês, instituição privada americana de pesquisa) - tenta demonstrar que o número de horas de ócio não sofreu variação entre 1900 e 2000. Culpados? O ensino, o trabalho no lar, e e o tempo perdido em deslocamentos. Entre os três se dividiu o tempo liberado. A maioria dos estudos realizados até a data garantia.



sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Etica

Portanto, a ética é o conjunto do que um individuo se impõe ou proíbe a si mesmo, não para, antes de mais nada, aumentar sua felicidade ou seu bem estar próprios, o que não passaria de egoísmo, mas para levar em conta os interesses ou os direitos do outro, mas para não ser um canalha, mas para permanecer fiel a certa idéia da humanidade e de si. A ética está ligada a algo ou “lei” que imponho a mim mesmo, ou que deveria me impor, independentemente do olhar do outro e de qualquer sanção ou recompensa esperadas. Ela responde necessariamente a pergunta: “que devo fazer?” e não “o que os outros devem fazer?” A ética nunca é para o vizinho. Quem se preocupa com os deveres do vizinho não é ético. A ética só é valida na primeira pessoa. Dizer a uma pessoa: “você tem de ser generoso” não é dar prova de generosidade. Dizer-lhe: “você tem de ser corajoso” não é dar prova de coragem. A ética só vale para si mesmo; os deveres só valem para si mesmo. Para os outros, talvez a misericórdia e o direito bastam.
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